Como a tecnologia tem afetado seu tempo livre?

Você sabia que mais da metade do mundo está conectada à internet e usa uma ou várias plataforma(s) digital(is) para se comunicar com outras? Se a gente aprofunda a conversa, começa a repensar como anda até mesmo usando o tempo livre (ou o ócio criativo) e no quanto a tecnologia tem afetado o nosso tempo livre.

Hootsuite e a We Are Social realizaram tempos atrás, uma pesquisa denominada The Global State of Digital.

Três anos atrás, mais de 3 bilhões de pessoas (não, você não leu errado. Para ser mais precisa foram 3,484 bilhões de pessoas) mapeadas pela TGSD já usavam algum tipo de rede social.

Esse número representava cerca de 45% da população mundial, ou seja: mais da metade do mundo conectado à internet e usando as plataformas para trabalho ou lazer. Por aqui, a pesquisa apontou que o brasileiro passava cerca de 3h e meia só nas redes sociais.

Dados mais recentes (2021) realizados por outra empresa apontam que o Brasil se encontra na segunda posição global dentre os países que mais gastam tempo na Internet. Estamos, em média, 10h e 8 minutos, por dia, conectados, seja para trabalho ou lazer.

Se a gente considera que muitos de nós ainda se deslocam até o trabalho (e depois de volta pra casa ou para destino como escolas/ faculdades / segundo trabalho/ saídas), nosso tempo ‘livre’ de fato ficou bem mais espremido porque, de verdade, até nesses trajetos e lugares, tem sempre alguém… de olho na tela. É quase aquela ‘se não postar, não vale’ só que sem brincadeira.

Não concordo com o discurso de que a tecnologia tenha se tornado uma vilã quando se fala se ócio criativo. Na Plataforma do Ponto de Performance, durante a Master Class que a Vanessa Tacchi deu sobre Gerenciamento de Tempo e Produtividade, algumas alunas disseram, inclusive, que o momento que elas acessam as redes é uma das formas de descompressão em um dia corrido. Logo, a gente já percebe que não dá pra generalizar.

Outro exemplo? Eu mesma. Tenho uma regra: 1.30h por dia de estudos, seja de alguma disciplina relacionada aos meus negócios ou totalmente fora do meu raio de atividades. Defendo que não é o celular ou a tecnologia o problema da nossa tensão. É nosso comportamento e a forma de ver a própria vida que geram a tensão que a gente projeta nesses dispositivos.

Muitas vezes, esses estudos envolvem pesquisas que estão… nas redes ou em algum site e isso me deixa imensamente feliz, zero estressada.

Penso que não é o celular ou a tecnologia o problema da nossa tensão ou a dificuldade em usarmos melhor o tempo livre. É nosso comportamento e a forma de ver a própria vida que geram a tensão que a gente projeta nesses dispositivos.

Ser ou não produtivo depende de uma série de variáveis e, eventualmente, fugir das redes pode ser uma boa. Mas não acredito em radicalismos ou generalismo. Cada caso é um caso.

Tem gente que tem muito tempo livre mas a cabeça está tão repleta de problemas ou administra tão mal a própria agenda que aproveita zero o tempo livre, quando o tem. Não interage com outras pessoas, não lê, não usa o tempo ‘livre’ e isso não tem nada a ver com tecnologia ou redes sociais.

Por aí, como andam as coisas? Continuo achando que o melhor caminho é sempre o bom e velho equilíbrio, de acordo com seus objetivos e suas metas.

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