Dicas de empreendedorismo feminino para seu negócio decolar!

E está você aí, pensando em abrir o próprio negócio e comandar uma empresa? Tem gente pró e gente contra? É amiga, a gente te entende. Vem pensar juntinho que as coisas ficam mais fáceis, vem.

O romance do Empreendedorismo pode ser rosa, ou não.

Nos últimos anos, muita gente desistiu de empreender. Na minha humilde opinião, somam-se aos números de empresas que fecham anualmente, múltiplos fatores, mas tem um que considero o mais relevante de todos: a gente brochou.

Brochou da lida, do machismo que ainda existe, das diversas dificuldades para ter grana e manter o fôlego para sustentar o negócio enquanto ele se estrutura e a dupla ou tripla jornada com casa e, se bobear, o plano A, o trabalho oficial, que realmente ainda paga as contas.

Não, esses dois parágrafos acima não foram coro com vitimização da dura vida da empreendedora brasileira. Foram o antídoto. Sabe por quê?

A maioria das mulheres que faz ‘sim’ com a cabeça para esses parágrafos acima, encarou empreender como filme de sessão da tarde: romantizou. De onde saiu essa ideia, não sei. Aliás, pensando agora aqui com você, acho que sei sim: vem de uma outra ideia, a de que nos tornamos donas do nosso nariz, de que fazemos o que queremos, e por aí vai. Conceito meio contaminados com ideias antigas de patriarcado, mas, sigamos..

Empreender pode ser ruim, brochante ou pode ser fenomenal se você não cria ilusões de que dormirá e na manhã seguinte, 1 milhão de dólares estarão na sua conta corrente.

Parte das minhas alunas no Ponto de Performance e que fecham a mentoria comigo, além de assinarem a plataforma, comentam sobre esse baque diante da realidade. Não esperavam tantas funções, não esperavam que tudo ficasse com elas porque vivem o esquema do ‘eupresa’ e me procuram exatamente para colocar cada coisa em seu lugar. Dá pra fazer, sim. E tudo começa com a lição número 1: calma, não adianta apavorar.

De acordo com um relatório da Global Entrepreneurship Monitor, o Brasil já conta com mais de 30 milhões de empreendedoras, o que corresponde a quase 49% do mercado empreendedor (dados recentes). E se a mulherada está tão determinada, vamos ver como ajudamos?

É melhor que você escolha uma área com a qual você tenha sinergia, identificação

Tem gente que sai pegando esses relatórios de ‘negócios mais rentáveis do momento’, faz quase um ‘uni-duni-tê’ e pronto, investe o dinheiro que tem ali. Sem pesquisa de mercado, sem saber se há ou não aderência do negócio para um determinado público e, acima de tudo, se vai acordar todos os dias feliz – feliz – por estar tocando o negócio.

Se você começar no esquema eupresa, prepare-se para noites de poucas horas de sono por um tempo. Prepare-se para respirar fundo e eleger quais atividades ficarão para amanhã porque, hoje, não vão rolar. E prepare seu bolso para priorizar o que fará seu negócio crescer.

Uma mentorada me disse ano passado ‘Sabe, não costumo misturar as finanças pessoais com as do negócio. Mas eu entendi que sua mentoria seria um investimento pra minha vida (eu mesma e a empresa), então, eu apostei.”. É isso aí mesmo que acontece. Capacitação não é custo. É investimento e raramente só no negócio porque professor bom dá aula que você leva e aplica na vida todinha.

Planeje e cuide do seu tempo

O modelo de empreendedora contemporânea é meio básico: ela tem filhos, ela trabalha (às vezes, em 2 lugares), eventualmente tem ajuda em casa para administrar a arrumação, a comida – ou não, e ela se espreme no meio disso para conseguir lavar o cabelo e com sorte secar (ô, glória!).

Precisa ser assim? Não.

E se não precisa, porque muita gente reclama que só vive assim? Porque modelos são copiados e replicados à exaustão. Você não precisa ser essa pessoa e o Ponto de Performance tá aí pra te ajudar nisso, sério.

Administração de tempo não é bicho de 7 cabeças e você não precisa começar com um sistema caríssimo. Comece com sua agenda, seu planner, o Google Calendar. Comece com o que tiver em mãos. Veja o que é possível terceirizar ou delegar. Se nada for possível, crie rotinas que caibam na sua saúde mental. Você vai sentir mais prazer nas atividades e esse é o gatilho perfeito que a produtividade mais ama porque a abastece lindamente.

Uma das minhas mentoradas mais antigas, a Vanessa Tacchi, tem um perfil mara no IG e no Youtube (além do livro dela que também é bárbaro – Gerenciando seu Tempo) e é expert em nos ajudar a encontrar os buracos que minam nosso tempo na vida. Recomendo que você a siga também – aqui

Tenha um plano estratégico, desde o dia 1

Quer ver uma armadilha que pega 8 entre 10 empreendedoras? O bendito do sufixo inho.

“É só um ateliêzinho

“Tô começando um negocinho

Tamanho medo de alguma coisa dar errado faz a gente já começar a explicar o que faz quase pedindo desculpas por existir. E vai diminutivo pra lá, vem diminutivo pra cá.

Sabe onde reside a causa disso? Na falta de plano estratégico. A gente vai no cheiro. No ‘amor pelo que faz’, no susto de começar alguma coisa pra ‘se virar com a renda porque ficou sem o plano A’. Não pode.

Sua empresa tem só você e em vários momentos você se sentirá a pessoa mais ridícula por preencher planilhas e calendários como se todas as áreas da sua empresa fossem preenchidas por times imensos. Dane-se a sensação do ridículo. Faça mesmo assim. Sabe por quê?

Seu negócio vai expandir e você não será a pessoa que ficará desesperada porque estará trocando roda com um ônibus gigante em uma rodovia.

Planeje e execute a estrutura de seus custos, fique de olho aberto no mercado, estude, crie e liste seus objetivos, e cuide muito do seu capital de giro. Crie metas de curto, médio e longo prazo. Cuide da sua ‘eupresa’ como se ela tivesse 100 funcionários.

De olho nas possibilidades

Ideias aos montes, dinheiros ausentes? Acontece. A gente conhece a realidade da maioria.

Mas a verdade é uma só: você precisa de um capital para começar o negócio, que seja mínimo, mas precisa. Até quem monta um perfil de desapego em rede social precisa do dinheiro básico para mandar as peças por correio ou precisa investir tempo (que também é ativo precioso).

Então, vale a pena analisar suas possibilidades, bancos com melhores condições (se necessário) e as novas empresas chamadas fintechs que têm foco em soluções financeiras para pequenos negócios.

Sem falar nas parcerias e collabs.

Comece com o que tem, como for possível

Isso não é conselho eterno, é conselho para você tirar sua ideia do papel e começar a estruturar seu negócio.

É pra te dar coragem e lembrar que você é capaz, sim. Eu fui, um monte de outras mulheres também foi e você também é.

Não é pra dar passo maior que a perna, é pra você realizar, acordar feliz, dormir possivelmente cansada mas igualmente feliz e viver seu sonho.

E querendo performance, já sabe: confere os cursos do PoP aqui e vem pra nossa comunidade!

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