Brand Community: a força da comunidade

Quem tem negócio pode viver num mar de dúvidas, mas tem certeza de uma coisa: quer prosperar. E, em tempos de figital, prosperar significa não só vender muito bem, mas também vender muito bem, muito mais vezes, para as mesmas pessoas.

Ok, mas para conseguir fazer isso, é necessário fidelizar clientes e que caminho seria mais ágil do que gerar o senso de pertencimento que uma brand community (comunidade de marca) proporciona?

Tudo dito, tudo resolvido? É nada!

Se você deseja criar uma comunidade forte para impulsionar as vendas dos produtos da sua marca, é fundamental começar com uma base sólida. Isso significa entender quem são seus clientes, quais são suas necessidades e como sua marca pode agregar valor às suas vidas.

Fazer a lição de casa é o primeiro passo para engajar esses consumidores e transformá-los em defensores da sua marca, criando um espaço onde todos se sintam parte de algo maior. Neste post, vamos explorar como construir essa comunidade de forma eficaz.

O que é brand community

Embora alguns pequenos gafanhotos propaguem em tom de autoridade que branding e brand community são termos que surgiram com o marketing digital, digo-vos: não.

A ideia de construir comunidades em torno de marcas, conhecida como “brand community,” surgiu oficialmente no início dos anos 2000.

Esse conceito foi formalizado por Albert Muniz e Thomas O’Guinn em “Brand Community,” artigo de 2001, publicado no Journal of Consumer Research. Eles exploraram como as marcas poderiam criar um senso de pertencimento entre seus consumidores, transformando-os em uma comunidade engajada, o que poderia fortalecer a lealdade e o relacionamento com a marca.

A ideia de brand community envolve um grupo de consumidores que compartilham interesses e laços em torno da marca, promovendo engajamento e lealdade.

Um exemplo marcante de uso dessa estratégia no setor de beleza é a Huda Beauty, de Huda Kattan. A Huda Beauty criou uma comunidade digital engajada desde sua fundação em 2013, por meio de redes sociais como Instagram e YouTube, onde Huda compartilhava dicas de beleza, tutoriais e interagia com seus seguidores. Essa conexão direta com os fãs ajudou a empresa a crescer rapidamente, transformando seguidores em embaixadores e consumidores leais.

Não demorou para que as plataformas digitais reconhecessem o potencial das comunidades e disponibilizassem meios para que produtores de conteúdo e marcas criassem as suas. E o resultado está aí: um monte de ferramentas à espera das galeras das marcas.

Pera… Se é tão positivo assim, por que tantas marcas ainda tropeçam no modelo?

Porque alimentar comunidade dá trabalho. Não adianta criar para ser apenas mais um canal para panfletagem digital. Lembra do tamagoshi? É tipo criar um tamagoshi. Se bobear…

Então, vamos às dicas para você criar sua comunidade.

Guarde o ego no bolso

Gerenciar expectativas e saber lidar com ‘feedback negativo’ é como oxigênio para um ser vivo quando o assunto é comunidade para marcas. Um ‘sincerão’ na rede ou swatch do produto podem gerar reclamação de performance, embalagem ou qualquer outro tópico. E, por isso…

Seja mais rápido que o seu melhor final de semana

Responda rapidamente a reclamações e busque soluções. Isso pode incluir reembolsos, trocas de produtos ou até mesmo melhorias nas fórmulas e produtos. A comunidade precisa entender que você não está ali para fazer panfletagem digital enrustida. Você OUVE, de forma ATENTA, porque…

O diamante está na boca de quem usa seus produtos

Tão essencial quanto fazer um excelente pós-vendas e ter campanhas permanentes para quem já comprou de você, é agir sobre os pontos que os membros da sua comunidade apontam. Afinal, se eles são público-alvo, a opinião deles importa demais.

O cliente que acompanha sua marca em comunidade espera, sonha e idealiza. E, você, por conhecê-lo tão bem e entender demais sobre seus produtos, sabe que tem na mão o que facilitará a vida desse cliente na hora de apresentar novidades. Ele quer fazer parte, é por isso que acompanha você.

Modalidades de comunidade

Você pode ter comunidades ‘abertas’ e ‘gratuitas’, porém, extremamente rentáveis. O melhor exemplo é a rede social que tem potencial imenso de unir milhões de pessoas fomentando mais desejo, gerando buzz e propagando sua mensagem a outras centenas de milhares de pessoas.

Você também pode ter comunidades ‘fechadas’, gratuitas ou pagas. Neste caso, plataformas como a Hotmart já oferecem ambas modalidades.

A gratuita fica como um plus do produto principal, como ofereço na Academia PoP (EAD contínuo para empreendedoras individuais) e nos cursos do PoP.


A paga pode ser o próprio produto, onde você compartilha conteúdos em mídias de vídeos e fotos. Tudo vai depender do modelo que você quer adotar.

Dicas do Ponto de Performance pra você

— Esteja atento às opiniões e feedbacks da comunidade. Utilize pesquisas, enquetes e comentários nas redes sociais para entender as preocupações e necessidades dos clientes.

— Se houver um problema, seja transparente sobre o que está acontecendo. Explique as causas e o que a marca está fazendo para resolver a situação. Isso ajuda a manter a confiança da comunidade.

— Responda rapidamente a reclamações e busque soluções. Isso pode incluir reembolsos, trocas de produtos ou até mesmo melhorias nas fórmulas e produtos.

— Utilize as reclamações como uma oportunidade para melhorar. Peça sugestões à comunidade sobre o que pode ser feito para atender melhor às expectativas.

— Crie espaços para discussões abertas, como fóruns ou grupos nas redes sociais, onde os clientes possam compartilhar suas experiências e opiniões. Isso pode ajudar a fortalecer a relação com a comunidade. Chama-se engajamento proativo.

— Se as reclamações estão relacionadas a expectativas sobre o produto, considere criar conteúdos que eduquem os consumidores sobre como usar os produtos corretamente, os benefícios e os limites.

— Compartilhe histórias de sucesso e depoimentos de clientes satisfeitos para equilibrar a narrativa e mostrar que a maioria dos clientes tem experiências positivas.

Ensino tudo isso na PoP Diamond, a mentoria individual e ao vivo, comigo. Conheça melhor a Diamond, aqui